domingo, 3 de abril de 2011

Não Sou Todo Mundo

Nunca vi muita coisa se enquadrar nessa minha cidade, ou vai ver a minha vida não se enquadra direito às coisas que vejo. Sempre vejo pessoas nas calçadas conversando animadamente até sei lá que horas da noite, sempre vejo crianças jogando bola ou soltando pipas em dias de sol, sempre vejo gente correr da chuva ou se abrigar em lugares diversos.

Nunca fui disso.

Não joguei bola ou soltei pipa na rua, meu lance era mesmo video game e televisão, não entendia a graça de ficar correndo atrá de uma bola, levando topadae caindo. Também nunca achei divertido segurar uma corda com um lance voador na outra ponta. Gostava mesmo de jogos, todos os tipos, comecei a jogar RPG com 8 anos. Super Trunfo era um máximo, meu Mega Drive era minha vida e eu encarava a vida como um jogo, sempre fiz isso.

Ainda encaro a vida como um jogo, mas o jogo que jogamos é tão complexo que parece a vida.

Também não converso nas calçadas até sei lá que horas. Parte disso vem da minha infância mesmo, nunca joguei bola nem soltei pipa na rua, então meus amigos estão bem longe do meu bairro, meus verdadeiros amigos moram do outro lado da cidade e eu só consigo falar com eles pelo msn e não dá pra fazer isso na calçada, pelomenos não com segurança.

E principalmente, acima de qualquer outra coisa, não me abrigo da chuva. Encaro as gotas d'água com coragem, não interessa a força delas. Ando na chuva sem medo, sem preocupações, ando livre, solto e relaxado. Passo pelas pessoas abrigadas com honra, com coragem, renego a covardia de me esconder da natureza.

Certamente as pessoas não me encaram como eu me vejo, para elas eu sou algum tipo de retardado que gosta de se molhar e eu nem ligo para o que elas pensam. Não sou melhor nem pior por gostar de andar na chuva... sou apenas eu mesmo o tempo inteiro.

terça-feira, 22 de março de 2011

Sem pé nem muito menos cabeça

partes de uma agonia forjada
vulcanos gelados de corrupção
tédio inerente vertiginoso
solitariamente abstrato entre um vão
sólido semeando discórdia nata
bônus de freios sem tração
cego em disputa de olho gordo
facas amoladas em salpicão
sábio enxergando contra o tempo
lutas em desvios na contra mão
sátiras em moedas mal cunhadas
balas de calibre e sopetão
fugas de garotas em solo pátrio
claves de desejo e condução
cifras de negócios semi abertos
escalas de ternura e solidão
velas de abutre em negras folhas
rimas só por tédio ou diversão

domingo, 27 de fevereiro de 2011

nada mais importante pra dizer

não é como se pudesse canalizar toda a energia curiosa do lado de dentro e transformar em energia perguntativa...
odeio perguntar... gosto de saber mas detesto perguntar
gosto que saibam mas detesto ter que falar
sempre fico esperando pela pergunta certa e nunca existe na verdade uma pergunta certa
o que existem são milhões de pequenas perguntas erradas que compõe um quebra cabeça quase infinito de possibilidades

essas possibilidades são meu ponto fraco, estar pensando em todas sempre e ainda assim falhar miseravelmente quando costumava acertar na maioria dos casos
estou, definitivamente, ficando um pouco mais burro ou alguém está, definitivamente, me deixando mais perdido

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

The Art of Video Games


Os video games usam imagem, ação, e a participação dos jogadores para contar alguma história. Da mesma forma que filmes, animações e peças de teatro, os video games também podem ser considerados uma forma de arte.

Explorando quarenta anos de evolução do Video Game, a exposição The Art of Video Games se foca nos efeitos visuais e o uso criativo das tecnologias, apresentando alguns dos artistas e designers mais influentes durante cinco gerações.

A exibição apresentará oitenta jogos através de imagens e elementos multimídia. As galerias vão incluir Entrevistas em vídeo com desenvolvedores e artistas, imagens em larga escala dos jogos, a história dos consoles, e uma seleção de jogos para serem jogados nahora.

O mais interessante disso tudo é que os visitantes podem também escolher quais jogos serão apresentados na exibição, votando nos seus favoritos nesse site. Aproveita e teste seu conhecimento sobre o mundo dos jogos, no site está dividido em gerações consoles e gênero de jogo, e uma vez que o voto for computado não pode ser alterado, então vote com sabedoria.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quanto vale um bom jogo?


Eu não sou um expert em jogos, não ainda. Mas eu costumo jogar um bocado e com frequência... Ultimamente um desses jogos está me dando um pouco de trabalho, não pelo fato de ser um jogo difícil, mas porque é um jogo que exige que o jogador tenha nervos de Titâneo.

Dead Space 2. Até agora só joguei apenas 20 minutos de jogo, mas depois eu falo dele...

Já joguei vários jogos de terror que nos dá sustos diversos, e até já tomei grandes sustos com jogos que não têm essa finalidade. A parte mais complicada de levar susto em um jogo de pc é que a mão do mouse treme, e com isso a câmera no jogo fica maluca o alvo sai de foco e quase sempre acaba em morte, nos video games isso é mais difícil de acontecer.

Em Fatal Frame 4 (PS2) o controle começa a tremer quando tem um fantasma por perto, isso já deixa o jogador previnido e esperando algo aparecer, o que evita, um pouco, aqueles sobressaltos.

F.E.A.R (Joquei no PC) se concentra mais no lance FPS (tiro em primeira pessoa) e pouco tem cenas de susto mesmo, mas a tensão é algo constante.

Dead Space 2, (Jogando no PC) é de lascar, porque não são só os sustos com coisas fazendo muito barulho do nada, as cenas também são perturbadoras e logo no ínício do jogo. É um game que requer um preparo psicológico do jogador para entrar no cenário de destruição. Eu realmente ainda nem sei descrever direito, mas sei que é assustador. Já nos primeiros 4 minutos o jogador encara o desespero de um cientista e assiste ao seu suicídio, fora que antes disso você vê mortes hediondas e ainda quase perde a cabeça, literalmente.

Tenha medo


A campanha de marketing desse jogo foi muito bem bolada, consiste em fazer mães assistirem as cenas dos jogos, então se elas desaprovam o jogo só pode ser muito bom.

simplesmente Genial!!!!

o narrador ainda diz: "É revoltante, é violento, é tudo que você ama em um jogo, e sua mãe vai odiar"



Enfim, eu vou continuar jogando aos poucos, o tanto que meus nervos aguentarem... e eu confesso sem nenhuma vergonha. Não jogo à noite nem a pau.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Quanto vale uma amizade?

well.. pare de dizer que amizade não tem preço, porque na verdade tem... Saiu na Super Interessante uma matéria sobre amizade, muito boa de verdade... entre outras coisas bacanas, lá tem dizendo que uma amizade vale R$134 mil, segundo um economista aí que eu esqueci o nome e não vou lembrar agora nem a pau. Ele falou que a felicidade de se conseguir uma nova amizade é igual a felicidade de ter esse aumento no salário.

Então, fazendo as contas aqui... eu sou muito rico mas não empresto nenhum centavo pra ninguém

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Quanto vale uma música?

Essa música é meio que um pouco quase bem especial pra mim, porque eu sempre penso nela em ocasiões diversas da minha vida, e para pesosas diversas... e hoje acordei com isso na baceça...

então lá vai

Tão Bem
Lulu Santos

Ela me encontrou, eu tava por aí
Num estado emocional tão ruim
Me sentindo muito mal
Perdido, sozinho
Errando de bar em bar
Procurando não achar
Ela demonstrou tanto prazer
De estar em minha companhia
Que eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem
E ela me faz tão bem, ela me faz tão bem, que eu também quero fazer isso por ela...

http://www.vagalume.com.br/lulu-santos/tao-bem.html#ixzz1BxwmhB7m